segunda-feira, 22 de setembro de 2014

Objeto de Análise

O que segue nessa publicação é um pequeno texto que fiz hoje, entre uma aula e outra. Sempre ideias soltas, pertinentes. Na necessidade de prende-las em algum lugar, as mãos não se aquietam e vão escrevendo sem permissão. Espero que gostem da leitura
.

Ainda ouço os seus sussurros e as nossas frases feitas. Não me leve a mal, já não gosto de você, na verdade não gosto a muito tempo, tanto que nem sei quanto.
Simplesmente para o momento não quero amar, só quero a dádiva das palavras que o amor nos dá.
Perdoe-me, porém a verdade é que você agora é só um objeto de análise, um ratinho de laboratório que avalio os resultados e contesto minhas teses sobre o destino tomado. Um elemento na minha dissertação, uma ideia passada para a minha inspiração.

Sei que não entenderá essas palavras e se sentirá uma donzela enganada, mas não é isso que pensa, juro que não. Não pense que não significa mais nada, falo da lembrança, aquela já usada que dentro de nós já foi enterrada, todavia serve como ensino e didática e as vezes inspiração pra escrever do que não mais se vive ou se sente.

segunda-feira, 15 de setembro de 2014

Aquela Velha Mesa de Bar

Nos piores momentos, nos mais tristes saber que existem pessoas que te apoiam e te amam ajuda a continuar a caminhada difícil que é viver. Rir, brincar e se divertir com amigos é maravilhoso, todavia é inexplicavelmente ótimo quando eles estão conosco nos dias de chorar, nos apoiando. Superar junto é sempre melhor. Por isso escrevi algo sobre um desses momentos entre amigos, aqueles que nunca se esquece.

Eu não quero nada além do que eu preciso.
Nada além dos meus queridos amigos.
Não muito mais que sobre a mesa um bom vinho
e jogar conversa fora por horas a fio.

Sentados em um bar por toda noite ficaremos,
e, ao fundo, bem baixinho, ouviremos,
o doce dedilhado do violão nosso parceiro,
cantando a melodia do coração.

E depois de todos os nossos risos findos,
seguiremos juntos o mesmo caminho,
andando sempre a passos curtos,                            
bem devagarinho, matando o tempo,  
sem pressa nenhuma.

E assim, quando chegarmos ao lar 
antes de  assistirmos o sol raiar, 
esperaremos mais uma vez o amanhã nos saldar
e mais um momento juntos nos possibilitar.
Seja pra rir ou pra chorar.

domingo, 14 de setembro de 2014

O D doeu

Hoje foi dia de provas, dentre elas o 2º Exame de Qualificação da Uerj. A tensão estava alta nas veias de todos os vestibulandos que se preparam desde o inicio do ano para isso. E se alguém te disse que depois da prova acabou, te enganaram, a tensão é maior, já que ainda tem o resultado. E como lidar com o resultado se ele for ruim, ainda mais depois de se estudar muito, dedicar horas a isso? Eu fiz essa prova hoje e tirei "D". Obviamente fiquei decepcionada, dediquei boa parte do meu ano a estudar pro vestibular, porém, ainda não acabou e eu não fui mal na primeira. Só que é difícil pensar que já fui bem, que posso e mesmo assim ter tirado um "D". 
Já deve ter ouvido falar que de tudo podemos tirar algo bom. Realmente, por pior que seja, alguma coisinha boa tem, você aprende algo, você fica experiente. Não dá pra ganhar todas, e, se desse não seriamos completos, não aprenderíamos coisas que só se aprende quando se erra ou falha. Outro detalhe que pode servir de consolo nesses momentos, é que nossa vida não é feita de um momento só. Escrevo isso pra mim também. Dói demais falhar, errar, não conseguir algo, mas a vida não acaba. As vezes agimos como se fosse o fim, ao invés de fazer um novo começo. Quando erramos, ficamos desmotivados a tentar, precisamos fazer o contrário. Não tentar é regredir, se caiu, levanta e segue. Simples assim.
"Mais é claro que o sol vai voltar amanhã, escuridão já vi pior de endoidecer gente sã" - Renato Russo.


sexta-feira, 12 de setembro de 2014

Tudo o que outros já disseram


Iluminada nas mil e uma cores.
Mergulhada nos encantos, 
cheia de louvores.
Recanto dos curiosos,                                                                                                                                 berço dos amores.
Rio, de belezas sem par,                                                                                                                           maravilhas que nos deixam sem ar.
Seu título não é em vão, 
não é exagero ou ilusão,
é Cidade Maravilhosa,   
de todas a mais saudosa.
De braços abertos nos recebe,
 no samba e no choro nos diverte.