O que segue nessa publicação é um pequeno texto que fiz hoje, entre uma aula e outra. Sempre ideias soltas, pertinentes. Na necessidade de prende-las em algum lugar, as mãos não se aquietam e vão escrevendo sem permissão. Espero que gostem da leitura
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Ainda ouço os seus sussurros e as nossas frases feitas. Não
me leve a mal, já não gosto de você, na verdade não gosto a muito tempo, tanto
que nem sei quanto.
Simplesmente para o momento não quero amar, só quero a
dádiva das palavras que o amor nos dá.
Perdoe-me, porém a verdade é que você agora é só um objeto
de análise, um ratinho de laboratório que avalio os resultados e contesto
minhas teses sobre o destino tomado. Um elemento na minha dissertação, uma ideia
passada para a minha inspiração.
Sei que não entenderá essas palavras e se sentirá uma
donzela enganada, mas não é isso que pensa, juro que não. Não pense que não significa
mais nada, falo da lembrança, aquela já usada que dentro de nós já foi enterrada,
todavia serve como ensino e didática e as vezes inspiração pra escrever do que
não mais se vive ou se sente.