Após a Primeira Guerra Mundial, a Itália enfrentava um saldo doloroso do conflito: 700 mil mortos, 500 mil feridos e dividas enormes contraídas juntos aos bancos dos Estados Unidos. Alem disso o descontentamento do pais com os países a Aliados era grande por não receberem os territórios prometidos na Ásia e África, a fome, a inflação e o desemprego afetavam os operários e os camponeses, provocando grande agitação social.
A crise de 1929, fez com que na Itália muitas pessoas criticassem os regimes democráticos. Neste clima de frustração e desorganização social e econômica, surgiram movimentos antiliberais.
Em 1921, Benito Mussolini fundou o Partido Nacional Fascista. Os fascistas se apresentavam como solução para os problemas da Itália. Eles afirmavam ser capazes de acabar com greves operarias e com a agitação dos socialistas, e encaminhar a economia do país rumo a crescimento. Prometiam também reorganizar o capitalismo.
Com todas essas promessas conseguiram o apoio da burguesia italiana. Então em Outubro de 1922, Benito Mussolini organizou a marcha sobre Roma. Grupos fascistas armados vieram de diversos pontos em direção a Roma, ocupando no caminho postos dos correios,estações de trem e prefeituras.
Pressionado pelos fascistas o rei Vítor Emanuel III nomeou Mussolini primeiro - ministro da Itália.
As greves foram proibidas e os sindicatos substituídos por corporações, que reuniam trabalhadores e patrões, sob direção de um delegado nomeado por Mussolini.
Nas escolas livros didáticos passaram a ser definidos pelo governo. Professores eram obrigados a jurar fidelidade ao regime. A economia se instabilizou, os níveis de desemprego diminuíram, mas os salários continuaram baixos, embora os lucros dos empresários tenham aumentado.
Referencia bibliográfica:Livros;Para viver juntos 9º ano História, pg:28,Saber fazer história - Gilberto Cotrim
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