Segue a vida, às vezes lento o tempo passa,
mas a mente permanece veloz, indo além do imaginado.
Viaja em ondas sonoras e feixes de luz,
leva a alma a saltar em ideias e emoções que nunca existirão fora dela.
Essa mente é livre, é leve, não há correntes capazes
mente,
lhe prender, não há sobriedade que possa por um segundo lhe deter.
Vive em êxtase, flutuando no doce irreal que é sonhar.
Tal mente de tão independente já é um ser.
Criou um mundo só seu, uniu o Cristo Redentor e o Coliseu em um mesmo
lugar,
seu lugar.
Entre
o concreto e o abstrato insiste em navegar,
vira e
mexe esta no céu, logo depois no mar.
Só essa mente sabe viver, como nenhuma outra,
se encontra só, na embriaguez da sua eterna sobriedade.
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