sábado, 27 de dezembro de 2014

Canto a Lua

Ode a eterna e majestosa Lua,                                                                                                                 que nos guia na passagem dos anos,     
que encantadora ilumina quando Sol se vai                                                       
e faz brilhar os romances de meia noite.
Aquela que atenciosa acolhe os aflitos na                                                                                           madrugada e ouve seus desejos e receios.
Canto a Lua, que a mim muito se assemelha,                                                                            
com suas fases, suas constantes e inesperadas mudanças.                                                             
Seu brilho cintilante, não tão forte,
 mas sempre delicado, as vezes, conflitante.
Delicada beija a terra e a cobre em luz fina e serena,                                                                
como manto de pura seda.

Permanece distante de nós, como um marco,                                                            
um farol que ilumina a nossa grande solidão.

terça-feira, 16 de dezembro de 2014

Liberdade Nem Um Pouco Minha


Sua liberdade é tão maior que a minha, 
tão mais doce, mais complexa, cheia de amores. 
Quando te vejo não é por você que queimo 
e sim por ela, tão linda, mais que perfeita, é divina. 
Tocar você é busca-la, beijar você é só tentativa de rouba-lá. 
Me apaixonei por ela, morro de desejos de tê-la, abraça-lá, 
desfrutar de suas virtudes, mergulhar em sua graça. 
Temo admitir que isso é apenas um grande devaneio, 
nunca a terei, ela é musa imaterial. Intocável as mãos, 
imperceptível aos sentidos, ela somente a ti pertence e
nada que eu faça poderá mudar esse fato, inato a ti.
Mesmo sabendo que esta presa e nunca sera minha, 
não conseguirei deixar de quere-la só pra mim.

sexta-feira, 5 de dezembro de 2014

Doce Pesadelo

Nessa noite de quase verão, prometo não dormir, 
não piscar por muito tempo, permanecerei de olhos bem abertos,
mente concentrada. Meu medo de reviver as imagens 
que o subconsciente crio é bem maior que todo cansaço do mundo,
mais poderoso que Morpheu.

É traissueiro o que fez comigo, veio a mim e não pude evitar.
Esperou o momento de distração do consciente e se alojou 
silenciosamente. Até aquela noite esteve em demasiado silêncio,
nem sua respiração ouvia, e de repente, surge gritando em minha mente.

Insiste em me torturar com lindos sorrisos, belos momentos, 
encantadores encontros, o futuro que um dia alguém desejou.
Negarei enquanto puder a beleza do meu íntimo pesadelo,
rejeitarei com garra a chance de sonhar de novo, pois não quero
nem no mundo de Platão o gosto desse belo sonho que transformo 
em mim e um doce pesadelo.

quinta-feira, 4 de dezembro de 2014

Sophie(Carta de Uma Mulher Apaixonada)

Deixarei aqui registrado todo o amor de uma mãe por sua filhinha. Amor puro, sincero, profundo. Que todos os filhos sejam amados como Sophie.Espero que gostem.

A mais bela menina, a doce criança. 
Pequenina, sorridente, cantando sempre.
Sophie, tão minha quanto eu dela.

Como não se apaixonar por essa princesa de cabelos ondulados, 
pele macia, joelhos ralados.
É impossível que eu não me renda a seus olhos castanho brilhantes, 
sua mãozinha pegando a minha, tão pequena e gorduchinha,
3 ou 4 vezes menor que a minha.

Me apaixonei por você Sophie, será sempre muito amada. 
Jamais deixarem cortarem suas asas, protegerei você com a 
mente e o coração, espero jamais exagerar.

Me perdoa se eu gritar com você, se falhar, se reclamar quando você
usar meus sapatos e passar meus batons.
Me perdoa também se eu ficar no trabalho até tarde ou sair sem 
te dar um beijo e dizer que te amo filha.

Se cair, chama sem hesitar, te darei colo, talvez chore com você ou por você, 
mas sempre estarei aí, pra você, só você.

Até amanhã filhinha, durma com os anjos.
Beijos Mamãe.